Pode Beijar a Noiva - Patricia Cabot




Apenas um homem poderia propor a ela casamento... Emma Van Court, dama de uma família londrina, jamais esperava ficar viúva e sem vintém na aldeia escocesa de Faires. E quando uma fortuna lhe foi prometida, se ela tornasse a se casar, a bela professora deparou-se com um mosaico de homens solteiros lutando por suas atenções, desde o pastor local até um detestável barão. Um doce beijo selaria aquele amor... James Marbury, conde de Denham, era moderno e sofisticado... e totalmente desacostumado às estradas lamacentas e aos telhados de palha de Faires, para onde viera depois de saber do falecimento de seu primo Stuart. E sem demora ficou exasperado ao descobrir que seu amor louco e intenso pela viúva Emma continuava tão forte quanto antes. Diante de tantos homens solteiros que a cortejavam, James encontrou uma única solução: oferecer-se como marido temporário para Emma... mesmo que secretamente ele desejasse fazer seus votos durarem para sempre.


Começando a ler esse livro criei logo uma grande expectativa. Imaginem só: Penélope ama James que ama Emma que ama Stuart. Porém ao longo da estória, Stuart sai de cena e Penélope vira uma figurinista.

O "mocinho" James é um cara egocêntrico, um conde acostumado a ter tudo o que quer e de repente depara-se com um fato novo: A mulher que ele elegeu (embora ela não sabia) para ser sua esposa ama outro e esse outro homem é seu primo, Stuart. O que ele faz com Stuart quando descobre que Emma quer se casar com ele é no mínimo muito egoísta. 

Emma casa-se com Stuart e eles vão embora da Inglaterra para viver na Escócia. Um ano após o casamento, Emma vê-se uma viúva pobre e professora de uma escola caindo aos pedaços e com uma enxurrada de pretendentes atrás de um dinheiro que ela herdou.
Para piorar as coisas, aparece o primo de seu marido, o Conde de Denham, o mesmo que estava lá na sua adolescência e mocidade auxiliando-a, mas o mesmo que foi contra o seu casamento com Stuart.

Em algumas partes cheguei a pensar que James, o conde de Denham, fosse um Darcy (vide Orgulho & Preconceito) da vida, mas infelizmente ele não chegou lá, embora teve seus momentos. O que meio que "estragou" a estória, na minha opinião, foi a mocinha, a Emma. Uma moça que começou a estória tão decidida para depois virar um poço de insegurança.

Foi imatura ao se casar com Stuart e pagou pelo ato. Pode até ter gente achando que eu peguei no pé da Emma, mas se ela fosse uma personagem não tão insegura na sua vida particular(pós-Stuart), quem sabe o livro não seria mais gostosinho de ler. Não estou dizendo que o livro é ruim, apenas que deveria ter saído em formato de livro de banca e não de livraria. 

De uma coisa gostei, foi do final (rs), o rumo de alguns personagens foram bem legais.




Título Original: Kiss the Bride (2002)





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